Ricky Vallen no Teatro J. Safra

O cantor revisita a carreira com repertório autoral e clássicos atemporais

Dica de música à vista. O cantor e compositor Ricky Vallen faz apresentação única neste sábado, 1º de fevereiro, no Teatro J. Safra, em São Paulo. Revisitando a carreira de 38 anos, Vallen leva ao palco da zona oeste o show “A Voz Mutante” com canções novas do próximo álbum, “Meu Ponto Cardeal” e também clássicos da MPB e hits internacionais.

Em mais uma demonstração de versatilidade vocal abarcando obras dos mais variados autores, Ricky Vallen traz no repertório “Atrás da Porta” (Chico Buarque/Francis Hime), “Um Dia, Um Adeus” (Guilherme Arantes), “Sangrando” (Gonzaguinha) e “Você Não Me Ensinou a Te Esquecer” (Fernando Mendes/Caetano Veloso). No bloco internacional estão, entre outras, “Spending My Time” (Roxette), “I Have Nothing” (Whitney Houston) e a icônica “Non, Je Ne Regrette Rien” (Édith Piaf).

Numa época em que o trabalho infantil era “liberado” o cantor deu start na carreira se apresentando em bares, restaurantes e lojas com apenas nove anos. Nascido Weverton Carlos de Melo, em Volta Redonda, RJ, o garoto fez a primeira aparição na TV no extinto “Programa do Mallandro”, da Rede Globo, lá no começo dos anos 90.

A partir daí se seguiram inúmeras participações na televisão, especialmente no festival de calouros “Quem sabe Canta, Quem Não Sabe Dança”, o qual integrava o Programa Raul Gil. Seu carisma e talento interpretativo lhe garantiram sucesso junto ao público a ponto de se sagrar campeão do festival.

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A vitória no programa também garantiu a Ricky Vallen um contrato com a Sony Music, gravadora pela qual lançou o primeiro álbum “Homenagens”, de 2007, sendo indicado ao Grammy Latino na categoria “Artista Revelação”, e o box CD/DVD “Ao Vivo”, gravado na casa de espetáculos carioca Vivo Rio, em 2009. “Meu Ponto Cardeal” tem previsão de lançamento para o primeiro semestre deste ano.

Indo do jazz ao samba, passando pelo romantismo e até tango, o cantor mostra o quanto a influência de Dolores Duran, Lupcínio Rodrigues, Cartola e Nat King Cole são fortes em sua trajetória.